Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!
Paris, 1916
Mário Sá-Carneiro, Mistério
Devia-se guardar este poema para o final do blog... ou talvez não, pode não acabar tão depressa.
Maninha: Obrigado por teres deixado este livro esquecido em cima da mesa.
Hello! No problem!
ResponderEliminarQuem diria que viria aqui parar um excerto importante como este :)